Diogo Lima tem 28 anos e
nasceu na Ribeira Grande, em São Miguel. Desde muito cedo quis fazer
filmes para mudar o mundo, transformar o lugar onde cresceu, ser conhecido pelos
registos audiovisuais que realiza. Ele era muito novo, quando aos dezassete anos,
decidiu partir para Lisboa e estudar Cinema na Universidade Lusófona. Logo no segundo ano da universidade, realizou o documentário “PDL-LIS”, que acabou por vencer o
Prémio Açores e o de Novo Talento Regional/ Restart no Panazorean Film Festival
de 2012. Depois, prosseguiu o seu percurso em torno das imagens num registo
pontuado pela ironia e crítica aos seus contemporâneos, mantendo o seu elo de
ligação aos Açores, participando com regularidade com diferentes documentos visuais para o Festival Tremor ou Walk and Talk.
Passou, entretanto, uma década desde
o seu primeiro documentário "PDL-LIS", e agora Diogo Lima acabou de
realizar o “Os Últimos Dias de Emanuel Raposo", uma média metragem de 46
minutos centrada na vida de um apresentador de televisão nos Açores, isto é, focada no aparecimento e desenvolvimento da televisão no arquipélago. O filme foi já apresentado no
Teatro Micaelense, em Julho último, e, teve uma participação honrosa no Doc
Lisboa, aguardando estreia na RTP Açores. É uma paródia sobre a vida deste apresentador cheio de trejeitos e manias, que vive ao sabor dos seus humores e
feitio e é, sobretudo, uma crítica ao meio televisivo da altura, ainda que, também ele, o próprio meio, carregado de energia, criatividade e boa
disposição.
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