Estirado na areia, a olhar o azul,
Ainda me treme o
parvalhão do corpo,
Do que houve que fazer
para ganhar o nosso,
Do que houve que esburgar
para limpar o osso,
Do que houve que descer
para alcançar o céu,
Já não digo esse de Vossa
Reverência,
Mas este onde estou, de
azul e areia,
Para onde, aos milhares,
nos abalançamos,
Como quem, às pressas, o
corpo semeia.
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