Nenhum rio consegue voar durante muito tempo. Uns segundos no máximo e ei-los se despenham de muitos metros de altura. Ainda mal refeitos da queda começam logo a correr a uma velocidade vertiginosa. E de novo se despenham. E só desistem quando se lhes depara o mar pela frente.
in "O Poeta Nu", Poesia Reunida, Assírio&Alvim, Junho 2007
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