"Todos somos uma espécie de teatro, e quando escrevemos, ainda mais. A escrita para o outro é abraçar isso, conscientemente. A escrita para nós é fingir que isso não existe. Mas agora, em vez de acreditar na pureza, tento dizer algo de genuíno por outro caminho. Quando pomos uma máscara, o nosso corpo mexe-se de forma diferente. Somos impelidos a inventar ou imitar uma personagem. Nós estamos nessa invenção, que é uma faceta do que somos."
Rodrigo Amarante entrevistado por Lia Pereira, Revista Expresso, 14 de Abril de 2022.
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