" Já não assobias à passagem dos barcos. Cada vez mais, as mãos recolhem aos bolsos. A bicicleta repousa, talvez para sempre, na velha garagem. Os húmidos campos amarelos sucumbem às queimadas. Os dias, esses, impiedosamente, azuis.
Só a música de um fiozinho de luz te sustenta."
in "O Vento da Noite", Lisboa, Assírio & Alvim, 2002.
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