Decorria a Primavera de 2018 quando começámos a pensar na edição zero da FALTA dedicada ao nome atribuído à revista/fanzine. Um nome que, por si só, projectava esse enorme desejo de materializar uma ideia e a vontade de preencher um espaço. Arriscamos, como condição inicial, fazer toda a edição em tipografia, tendo como princípio explorar os materiais associados ao desenvolvimento de técnicas relacionadas com a serigrafia. O balanço, à altura, apesar de toda a inexperiência e demais desmandos, foi continuar as possibilidades dento do campo da impressão em serigrafia, essencialmente na realização da capa ou encartes. Em quatro anos, mesmo com pandemia, seguiram-se edições dedicadas à Falha, à Folia, ao Falso, à Força e, também porque nos encontramos a meio do atlântico, concluiremos, em Dezembro, um número dedicado à Fauna/Flora.
Para já, vem aí mais um número da FALTA, sempre com muita gente a colaborar, pessoas que deram contributos de áreas tão diversas, oriundas de geografias distintas, à semelhança das participações do miolo que reflectem a ilha e o arquipélago onde vivemos. A FALTA está, portanto, pronta para ir de novo parar às mãos dos leitores e estes conhecerem outra experiência física inesquecível. Cumpriremos, assim, este desígnio actual, mantendo acesas as esperanças de que outras edições ainda melhores estarão por vir. Tenhamos, nós e vós, a paciência de aguardar. Aguardemos.
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