Pascal
Greggory e Léa Seydoux entregam-se a esta “Bela Manhã” e quem ganha são
espectadores deste novo filme Mia Hansen-Løve. Assistimos ao drama da degenerescência
de Georg Kienzler, antigo professor de Filosofia, que vai perdendo a sua
autonomia pessoal à conta do síndrome de Benson. As filhas Sandra e Elodie
julgam ter chegado o momento de internar o pai num lar de idosos mas o lugar
escolhido torna-se uma impossibilidade, à semelhança do romance de Sandra com Clément.
Um filme outonal que nos devolve o gosto de ver actores comprometidos com a fragilidade do corpo e dos sentimentos. Mia Hansen-Løve filma Léa Seydoux com grande sensibilidade e, por isso, esta tem aqui um papel de grande contenção e envergadura física.
Um filme outonal que nos devolve o gosto de ver actores comprometidos com a fragilidade do corpo e dos sentimentos. Mia Hansen-Løve filma Léa Seydoux com grande sensibilidade e, por isso, esta tem aqui um papel de grande contenção e envergadura física.
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