Já passaram cem anos da Gripe Espanhola - ocorrida entre 1918-1920 - onde sucumbiram cerca de cinco milhões de pessoas logo após a
Primeira Guerra Mundial, com quatro anos
de duração, mais concretamente entre os dias
28 de julho de 1914 até 11 de novembro de 1918. Uma guerra que marcava a
primeira metade da década do século XX, travada por duas grandes
forças opositoras organizadas em duas alianças: os Aliados ( Reino Unido, França
e Rússia) e os Impérios Centrais (Alemanha e Áustria e Hungria). A mobilização
atingiu os sessenta milhões de europeus e morreram mais de nove milhões
de soldados. Um desastre como se pode calcular! A primeira década de vinte fechou, assim, com uma mortandade assinalável.
Um desses soldados mobilizados deu pelo
nome de Wilhelm Heinrich Otto Dix, nascido em Untemhaus, na Alemanha, e que veio mais tarde a tornar-se uma das
figuras de proa do expressionismo alemão e onde seria imediatamente censurado com a ascensão do nazismo ao poder. Conhecedor dos horrores da Primeira Guerra Mundial,
tornar-se-ia conhecido pela suas postura anti-belicista, materializada na sua obra “A Guerra”, funcionando o seu trabalho visual, ainda
hoje, como reflexo e símbolo de qualquer luta contra a irracionalidade e bestialidade da
guerra.
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