"Os direitos democráticos não são permanentes e a memória não é só uma coisa do passado: recordar o que aconteceu para evitar danos futuros" avisa o dramaturgo. Os professores eram, talvez, e como os poetas, os grandes representantes da Segunda República: queriam transformar o país um aluno de cada vez. Com isso, encontraram muita resistência", continua. Esta peça, diz, realça o importante trabalho dos professores (do passado e do presente) e é também, como Conejero, já dissera ao El País, uma homenagem à escola pública, lugar capaz de "romper as classes sociais". "Venho de uma família muito humilde. Se hoje dou esta entrevista e fui capaz de ser autor e fazer teatro, é porque tive a sorte de ter professores na escola pública que me permitiram aprender, sonhar, imaginar outros futuros."
Entrevista a Alberto Conejero a Daniel Dias, Jornal Público, Ípsilon, 13 de Outubro de 2023.
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