horas de crepúsculo a enfeitar melancolias
na palma dos teus olhos que agrafam gestos
quando eu me movo tu dizes que sou belo
e rimos consagrando a nossa lua ao tempo
por menos que um desejo abrimos o segredo
dos órficos duendes nas rias de Gonery
lembro-me de um pano colorido que voou
quando abrimos as janelas
e o mundo ardia
Gostavas da vida. sou igual a ti, um lobo espreita
a tua cara que nunca foi a mesma. a erva cresceu.
no entanto algo nos une. sinto conforto nisso.
na palma dos teus olhos que agrafam gestos
quando eu me movo tu dizes que sou belo
e rimos consagrando a nossa lua ao tempo
por menos que um desejo abrimos o segredo
dos órficos duendes nas rias de Gonery
lembro-me de um pano colorido que voou
quando abrimos as janelas
e o mundo ardia
Gostavas da vida. sou igual a ti, um lobo espreita
a tua cara que nunca foi a mesma. a erva cresceu.
no entanto algo nos une. sinto conforto nisso.
in A Nuvem Passageira das Pessoas Graves, Quasi Edições, Maio de 2005.
Sem comentários:
Enviar um comentário