“Ao chegarmos ao fim do ano de
2023, continuamos a constatar que nos Açores grande parte da população não lê,
e, simultaneamente, verificamos que, por insuficiência pedagógica, com a
introdução da digitalização dos manuais escolares, ou devido à acção de diversos
tipos de captação e entretenimento, o livro esse alicerce maior da nossa
cultura e da liberdade, corre sérios riscos de subalternização, ou pior, de ser
olhado como objecto cultural ultrapassado e supérfluo.
Conhecedor e consciente desta situação, entendo como dramático, a falta de sensibilidade e o total desinvestimento nesta área por parte dos decisores políticos. Continuamos a constatar que grande parte dos açorianos nunca usufruíram do prazer da leitura, nunca tocaram, ou folhearam um livro novo que se dispõe a ser lido e a retribuir generosamente o fascínio ao seu leitor.
Para a sua concretização, torna-se fundamental criar hábitos de leitura. Quer fazendo chegar o livro a todos os lugares onde residem os seus potencias leitores, quer desenvolvendo múltiplos processos de sedução que valorizam sempre o livro com uma misteriosa riqueza espiritual partilhável, positiva em todas as suas vertentes.”
Conhecedor e consciente desta situação, entendo como dramático, a falta de sensibilidade e o total desinvestimento nesta área por parte dos decisores políticos. Continuamos a constatar que grande parte dos açorianos nunca usufruíram do prazer da leitura, nunca tocaram, ou folhearam um livro novo que se dispõe a ser lido e a retribuir generosamente o fascínio ao seu leitor.
Para a sua concretização, torna-se fundamental criar hábitos de leitura. Quer fazendo chegar o livro a todos os lugares onde residem os seus potencias leitores, quer desenvolvendo múltiplos processos de sedução que valorizam sempre o livro com uma misteriosa riqueza espiritual partilhável, positiva em todas as suas vertentes.”
in Manifesto pela Leitura,
José
Carlos Frias, Correio dos Açores, 29 de Ouaubro de
2023.
Sem comentários:
Enviar um comentário