Quem me dera resistir
à tirania
do telefone. Tocava, tocava
e eu não atendia.
Mas o problema
é o resto do dia,
o pensamento constante:
«Quem seria?»
à tirania
do telefone. Tocava, tocava
e eu não atendia.
Mas o problema
é o resto do dia,
o pensamento constante:
«Quem seria?»
Millôr Fernandes, in Pif-Paf, Independente, Lisboa 2004.
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