A cantora Anna Järvinen começou por pertencer aos Granada, grupo extinto em 2003. Neste momento conta já com três álbuns: "Jag fick feeling", (2007), "Man var bland molnen" (2009), e "Anna sjalv tredje"(2011). A cantora de origem filandesa canta em sueco e sorve as suas influências na música dos Carpenters, The Cure, Elthon John ou mesmo na banda sonora de Reviver o Passado em Brideshead. Aquando da edição do primeiro álbum ganhou o prémio de música da cidade de Estocolmo. Fácil portanto a rendição a canções longas e carregadas de extensões e inflexões vocais, expressa num timbre doce e melancólico que inquieta e seduz até às entranhas. Há canções que vão ficando: Boulevarden, "Kom Hem" e "Vals För Anna", autênticas catarses emocionais, no seu já acentuado sentimento de comoção, doce e demorado. Por último, repare-se no seu lado multi-instrumental, pois Anna Jarvinen toca diversos instrumentos: harmónica, piano, guitarra e, claro, canta. O Outono e a melancolia merecem canções assim.
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