Amanhã é outra vez sábado
o nosso encontro é num plano inclinado
linhas e traços de cariz festivo
assim como quem não quer a louça
carregar livros por ruas de subida inóspita
descer com as compras Outono/Inverno
o medo é o saldo do futuro hipotecado
virar páginas coleccionar gravuras
a fotografia é o pintor sem fantasia
paga-se fim de semana com sossego
quanto é que tiraram do bago?
Amanhã é outra vez sábado
entrar em casa habitualmente
realizar educada saudação do dia
a cabeça finda a noite não desliga
afogam-se glândulas no mergulho
a coluna a amparar a rapariga
e um estranho clarão disseminado.
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