de fugir ao fisco
e que em Fevereiro pague sempre
os meus impostos.
Afasta-me do supérfluo e
da vaidade e recorda-me sempre que
um dia hei-de ter hemorróidas.
E não me deixes cair em pecado
da ideologia
para que não leve com o proletariado nas trombas.
Guia-me pelos caminhos do amor
até um centro comercial
onde o amado me acompanhará
a experimentar um a um cada vestido.
E, por último, faz com que
todo o iogurte que coma seja
- foda-se! -
de morango.
Resumo. A poesia em 2011 [antologia]. Lisboa. Documenta/FNAC. 2012.
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