Conheci uma deusa Art Deco
foi-me apresentada por um poeta no Caziff,
um café onde vou.
No outro dia fomos lá tomar uma bebida,
estava cheio de belas raparigas e rapazes, a conversar.
Ela lá estava, com pose atrevida, lânguida,
a insinuar o engano.
Comentamos a graça da sua elegância singular,
a razão de estar só, o olhar persuasivo...
A rapariga do balcão elucidou:
Foi pintada por um novaiorquino
de lusa fala sibilante
e a estética não é sua coetânea.
João Malaquias
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