Voltei com a mesma
fome…
Ai, como eu andara
enganado!
A quem renega o seu
fado
nem o Céu lhe sabe o
nome.
Não achei o Paraíso,
e sei que tudo é pequeno.
Mas no teu rosto
sereno
é cada ruga um
sorriso.
Encontro as flores
outra vez;
o sol perguntou por
mim,
E foi sobre o meu
jardim
que uma nuvem se
desfez.
Na firme paz de quem
ama,
acabei o meu
desatino
Vejo os sonhos do
menino
à roda da minha
cama.
Adeus, ó ilhas
desertas
velas à raiva do
vento!
A cadeira em que me
sento
é as minhas
descobertas...
Nem mesmo o teu fumo
quero,
Meu cachimbo de
Xangai!
Agora, que já sou
pai,
no meu filho é que
me espero.
Oh sombra da minha
sorte,
que traí com cem
mulheres!
Podes vir quando
quiseres,
Senhora da Boa
Morte!
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