A luz nova deriva do vento e do sol
afastada a sombra concedo à guardiã da fortaleza
o móvel reflexo do celeste céu primaveril
enquanto espero a fresca seiva da manhã
na aproximação de um outro corpo que não o meu
a comoção das velas e dos panos remendados
o lustre dos fios e a extensão dos cabos
o fim da pequena morte e do sorriso refeito
as raivas naquele pontão silenciadas
e as dores da desistência consumada
para longe outro grito comigo levarei.
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