sábado, 23 de maio de 2015

...das Ilhas.

Fazendo nº26
1.Descia, por isso, as vezes que fossem necessárias, até restaurante para o jantar, parar junto à escotilha da porta de madeira, esperar, pouco tempo depois dos velejadores desenharem os seus símbolos pintados nas paredes enquanto os pescadores se sentavam no muro da marina a desejar mais tempo e mais certezas para regressar à vida ou ao torpor de existir, seguido da faina e do mar e do barulho intenso dos jovens cagarros. Terá sido certamente por essa altura, o primeiro contacto com este jornal, uma fotografia de capa com peixes na lota à venda, a leitura deste em modo solitário nas mesas vazias com as estantes carregadas de livro, enquanto o Emídio no interior da cozinha (em labuta e na luta com os boca negras, cântaros ou imperadores) o barulho dos tachos, ainda a canção da Anna Järvinen a pedir um regresso a casa em “Kom Hem”, o retiro solitário em forma de conforto da suite do hotel com os nome de verde e de mar. O silêncio.

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