Fazendo nº26 |
1.Descia,
por isso, as vezes que fossem necessárias, até restaurante para o jantar, parar
junto à escotilha da porta de madeira, esperar, pouco tempo depois dos
velejadores desenharem os seus símbolos pintados nas paredes enquanto os
pescadores se sentavam no muro da marina a desejar mais tempo e mais certezas
para regressar à vida ou ao torpor de existir, seguido da faina e do mar e do
barulho intenso dos jovens cagarros. Terá sido certamente por essa altura, o
primeiro contacto com este jornal, uma fotografia de capa com peixes na lota à
venda, a leitura deste em modo solitário nas mesas vazias com as estantes
carregadas de livro, enquanto o Emídio no interior da cozinha (em labuta e na
luta com os boca negras, cântaros ou imperadores) o barulho dos tachos, ainda a
canção da Anna Järvinen a pedir um regresso a casa em “Kom Hem”, o retiro
solitário em forma de conforto da suite do hotel com os nome de verde e de mar.
O silêncio.
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