Tascà (ode à PSP - Palco dos Sonhos da Poesia)
No receituário extenso das
madeiras
A contínua respiração exclusiva
Sobejam líquidos vertidos das
arcadas
Em noctívago jorro que vela das
canseiras
Escutam obsoletas vozes desavindas
Versos e rimas de bardos compulsivos
Secos frutos devoram apreensivos
Notando-se à distância o odor dos
livros
Cigarros misturados de incertezas
À laia de brotar inspirações
Canceladas vagas de tristezas
Destilam por ali no temor das emoções
Despedem-se como velhos amigos
No cúmulo dos altares reluzentes
Abarcam contos e demais narrativas
Lembram-se das horas e dos poemas
lidos.
-in Cadernos de Poesia, Maio de 2016.
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