Morre-se devagar neste país
onde é depressa a mágoa e a saudade
ó meu amor de longe quem me diz
como é a tua sombra na cidade
Morre-se devagar em frente ao Tejo
repetindo o teu nome lentamente
cintura com cintura beijo a beijo
e gritá-lo abraçado a toda a gente
Morre-se devagar e de morrer
fica a cinza de um corpo no olhar
ó meu amor a noite se vier
é seara de nós ao pé do mar
Letra: António Lobo Antunes
Voz: Vitorino
Música: João Paulo Esteves da Silva
Sem comentários:
Enviar um comentário