A noite
prometia uma viagem, um percurso visual e sonoro à volta de imagens que fazem
parte dos sonhos e pesadelos de quem venera fotogramas em movimento. O itinerário
cinematográfico apresentado começou com encontros e desencontros de linhas e
geometrias que possibilitavam alargar fontes criativas bem como permitir derivas da imaginação. Só depois de algum tempo do trajecto gráfico inicial é que
fomos brindados pelas sequências cinemáticas a preto e branco do dealbar do
século vinte, tal como se tratasse de uma alucinação, em modo transe hipnótico. Uma andança entusiasta, ainda que programada, que só ficaria completa com o guitarrista projectado na tela a sugerir um corpo visível aumentado que se desloca no tempo e no espaço após ter sido engolido por tão onírica
expedição.
Sem comentários:
Enviar um comentário