"Sou por uma arte que faça mais do que sentar o rabo no museu.Sou por uma arte que cresça não sabendo sequer se é arte, uma arte que é dada a hipótese de começar do zero. Sou por uma arte que se envolva com a porcaria do dia a dia e ainda saia por cima. Sou por uma arte que imite o humano, isto é, cómica se necessário, ou violenta, ou seja o que for preciso.Sou por uma arte que adquira a sua forma a partir das linhas da vida, que se torça e se estenda impossivelmente e acumule e cuspa e pingue, e seja doce e estúpida como a própria vida."
Claes Oldenburg in Arte na Cidade, de Mário Caeiro, Temas e Debates, 2018
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