"(...)A linguagem fez-se por comparação. Não temos culpa. Sabemos que somos diferentes das árvores porque nos comparámos, e assim queremos ficar. Diferentes por comparação, isto é, mais bronzeados com mais firmeza e por mais tempo. Se não estamos perdidos.
Teremos de olhar tudo do início outra vez. Como cientistas. Como aqueles que continuam a abrir hipóteses, a perguntar porquê.
Os cientistas, quem é que quer saber deles?
Dizem tudo tão explicadinho, tudo com tanta falta de estilo, e depois querem ser ouvidos. Não fora algumas estrelas de Hollywood que se vão dando ao trabalho de divulgar na internet entre uma outra fotografia na carpete..."
in Gerador, Janeiro de 2020.
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