A ti, que és bela, frágil, assustada,
Quero estimar-te sempre, recatada
Numa existência honesta, de cristal
Sentados à mesa dum café devasso,
Ao avistar-te, há pouco, fraca e loura,
Nesta Babel tão velha e corruptora,
Tive tenções de oferecer-te o braço.
E, quando socorreste um miserável
Eu, que bebia cálices de absinto,
Mandei ir à garrafa, porque sinto
Que me tornas prestante, bom, saudável.
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