"Frase curiosa e delicada, "no amor, ao mesmo tempo que nos revelamos a nós mesmos, é um outro que nos é dado com a sua história, as suas possibilidades, o seu universo. Isso é-nos sempre oferecido envolto em mistério, o outro é-nos simultaneamente próximo e estranho, senão já não seria outro. Observarmos o nosso amante, sentimo-lo como uma evidência, quase como uma extensão de nós mesmos e no entanto perguntamo-nos o que pensará ele, o que sentirá, quem é ele, no fundo."
in "Os Filósofos e o Amor" de Marie Lemonnier e Aude Lancelin, tradução de Carlos Vaz Marques, edição da Tinta da China, Maio de 2010.
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