quarta-feira, 30 de novembro de 2022
terça-feira, 29 de novembro de 2022
FALTA#5: O Número Zero foi em 2018!
Decorria a Primavera de 2018 quando começámos a pensar na edição zero da FALTA dedicada ao nome atribuído à revista/fanzine. Um nome que, por si só, projectava esse enorme desejo de materializar uma ideia e a vontade de preencher um espaço. Arriscamos, como condição inicial, fazer toda a edição em tipografia, tendo como princípio explorar os materiais associados ao desenvolvimento de técnicas relacionadas com a serigrafia. O balanço, à altura, apesar de toda a inexperiência e demais desmandos, foi continuar as possibilidades dento do campo da impressão em serigrafia, essencialmente na realização da capa ou encartes. Em quatro anos, mesmo com pandemia, seguiram-se edições dedicadas à Falha, à Folia, ao Falso, à Força e, também porque nos encontramos a meio do atlântico, concluiremos, em Dezembro, um número dedicado à Fauna/Flora.
Para já, vem aí mais um número da FALTA, sempre com muita gente a colaborar, pessoas que deram contributos de áreas tão diversas, oriundas de geografias distintas, à semelhança das participações do miolo que reflectem a ilha e o arquipélago onde vivemos. A FALTA está, portanto, pronta para ir de novo parar às mãos dos leitores e estes conhecerem outra experiência física inesquecível. Cumpriremos, assim, este desígnio actual, mantendo acesas as esperanças de que outras edições ainda melhores estarão por vir. Tenhamos, nós e vós, a paciência de aguardar. Aguardemos.
FALTA#5: Fauna e Flora!
sexta-feira, 25 de novembro de 2022
quinta-feira, 24 de novembro de 2022
Apresentação de "Mandem Saudades"
É um livrinho pequenino editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, não custa mais de cinco euros, e tem o título “Mandem Saudades”. O seu autor é Mário Augusto, jornalista da RTP e realizador do programa sobre cinema - “Cinemax”, que também fez um documentário com o mesmo nome. O livro e o filme serão hoje apresentados, às 18 horas, no Auditório da Freguesia de Santa Clara, em Ponta Delgada.
“Mandem Saudades” retrata e emigração portuguesa no Havaí, aquela que foi realizada entre o final do século XIX e início do século XX, contendo relatos da comunidade portuguesa que ainda hoje mantém viva algumas tradições. Nesta saga emigrante é de destacar a grande quantidade de açorianos que se estabeleceram por aí, contribuindo sobretudo para a baleação e o trabalho nos campos da cana do açúcar. Por lá deixaram ainda as festas do Espírito Santo, o pão doce e as célebre malassadas açorianas!
Árvore e Poema
o vento canta poemas sem palavras
na sua ampla copa
Sei
que o destino da árvore é transformar-se em papel:
um papel com ânsia de palavras
Sei
de uma palavra
com ânsia de se plasmar no papel
de uma palavra com ânsia de começar um poema
Sei de um poema não escrito que tem ânsia da sua
primeira palavra
de um poema que tem ânsia do seu poeta
Mas sei também
que o poeta sofre
quando se abate a árvore para a transformar em papel.
Nefelibatas de Todo o Mundo...
Aqui olha-se para o céu: https://cloudappreciationsociety.org/
PS; Via reportagem DN: https://www.dn.pt/1864/a-sociedade-dos-que-andam-nas-nuvens-10149441.html
quarta-feira, 23 de novembro de 2022
terça-feira, 22 de novembro de 2022
Terça-Feira
o aroma
dessa rota azul
e eu tenho
as pernas ocupadas
com o outono
de outra rua
menos morta
mas não sei
ouvir outra zoada
se não os teus
sapatos brancos
repletos de noite
a descer
a escada do meu
corredor esquecido.
domingo, 20 de novembro de 2022
Público: Primeira Página
Domingo "Ponta Delgada quer ser uma democracia cultural"
quinta-feira, 17 de novembro de 2022
Um Poema de Miguel Martins
o Vicks Vaporub, o que nos fazem
ou o que nós fazemos, se ou quando.
Desde que o primeiro homem se lembrou
de que não era cão, ficámos condenados
a saltérios e musas e juros com fermento,
à sina de gravatas e aprestos.
Que mal tinha ser cão, além do bem
de comer carne crua e cheirar cus
e vaguear pelas estações do mundo?
Mas não: havia que salgar a focinheira
do porco, pôr rosmaninho nas virilhas
e inventar a cadeira rotativa,
moribundelirar amores obtusos
e de tudo intentar a mais-valia,
composta e previdente e pequenina.
só me apetece ladrar à maresia.