"Grupo de cineastas de todo o mundo apela ao cessar-fogo, à libertação de reféns e à criação de corredores humanitários."
in Público, 31 de Dezembro de 2023
"Grupo de cineastas de todo o mundo apela ao cessar-fogo, à libertação de reféns e à criação de corredores humanitários."
in Público, 31 de Dezembro de 2023
Alexandra Leitão in Público, 15 de Novembro de 2023.
"Não conheço nenhuma outra banda que escreva acerca das outras coisas concretas que, agora, escrevo nem que publique um álbum conceptual com uma narrativa que lhe ofereça unidade. Talvez apenas os Primal Scream. Bobby Gillepsie. Ele, ao menos, esforça-se por criar algo diferente. "
Kevin Rowland in Revista Expresso, 13 de Outubro, 2023
in A Nuvem Passageira das Pessoas Graves, Quasi Edições, Maio de 2005.
"Permitam-me: vale a pena olhar este edifício, descobrir partes por descobrir, porque cada olhar é uma outra lupa...vale a pena pensar o que dele emana da actualidade do desenho e tantas outras reflexões...E vale a pena o dono da obra promover a acção da recuperação original de todo o imóvel, em particular dos seus espaços interiores."
Albino Pinho in Roteiro de Arquitetura dos Açores, Açoriano Oriental, 25 de Outubro de 2023.
Três Haikais, um Peixe Surfista e uma Canção de Amor para o Areal Fotografia de Gabriela Oliveira |
A
ideia surgiu na edição do FUSO Insular do ano passado após a
Gabriela Oliveira me ter convidado para narrar o seu pequeno filme
"Itinerário". Surgiu, assim, deste modo a vontade de pensar numa ideia que fosse possível materializá-la no laboratório de imagens da edição do Fuso Insular deste ano. Ao mesmo tempo acreditar nesta escola estival, destinada à
aprendizagem marcada pelo experimentalismo, aberta à liberdade criativa e ao
conhecimento teórico do mundo das imagens, e que desta feita reactivasse um contacto ainda mais profundo com as imagens em movimento.
Esta ideia de criar um filme, a partir de imagens e dos sons, era já muito antiga, e foi isso que levou ao projecto inicialmente apresentado que trazia já dentro de si este "Três Haikais, um Peixe
Surfista e uma Canção de Amor para o Areal". O cinema é um trabalho
coletivo e foi isso mesmo o que se veio a passar. Este pequeno filme materializa uma ideia em oito minutos, juntando as imagens captadas pela câmera da Gabriela Oliveira, a música de Filipe
Furtado e a montagem de Elliot Sheedy, para além das sessões de apresentação no Arquipélago - Centro de Artes Contemporâneas.
E, perguntam: qual é o leit-motiv deste
documentário de cariz poético-musical? Trata-se, sobretudo, de fixar um momento,
neste caso particular uma vivência, um tributo/homenagem a um lugar de pertença
que se encontra em mudança: o Areal de Santa Bárbara. Durante
os meses de verão socorri-me da paciência e da boa vontade da Gabriela Oliveira
e fomos à procura desse movimento inusitado no Areal. Intuímos, portanto, o imprevisto e
o improviso na Cervejaria do senhor Manuel Furtado, estabelecemos as
coordenadas e ligação ao músico açoriano, Filipe Furtado, imersos naquela festa domingueira do Espírito Santo, na Ribeira Seca. É, para nós, uma alegria podermos contar com a banda sonora deste músico
açoriano, numa aventura sonora deambulante, poética e memorial, mantendo-se fiel
ao seu registo bossajazístico, e que ao piano, por vezes, lembra o músico sueco Jan Johansson. O resultado final é um documento fílmico em torno
do Areal e das memórias de quem se dispõe a narrar.
Por último e, com a devida vénia ao
trabalho de montagem, aqui realizado pelo músico e cineasta norte-americano,
Elliot Sheedy. Ele que desenvolve trabalho continuado e permanente num universo de cariz alternativo, crítico mordaz da sociedade contemporânea, prestes a estrear a sua primeira longa metragem. Neste nosso
pequeno filme, alcandoramos algumas fragilidades no trabalho e conhecimento de Elliot Sheedy, pois foi ele quem juntou as peças e articulou os sons e as imagens, com o devido guião de orientação, evidentemente.
Por essa razão, enquanto parte
interessada e interveniente neste processo criativo, deu para entender que "Três Haikais, um Peixe Surfista e uma
Canção de Amor para o Areal" é o resultado dum esforço colectivo marcado pelo ímpeto e paixão pelo mundo das imagens em
movimento, a dita sétima arte. Que todos e todas ocorram ao Arquipélago - Centro de Artes
Contemporâneas, no dia 28, às 18h30, à blackbox e que possam assistir à estreia deste e dos
outros filmes, realizados durante o laboratório de imagens do Fuso Insular de 2023.
"Na sociedade em que vivemos, a escola é o único espaço onde há possibilidades de humanização, de lutar contra a intolerância e de, como diz o Gonçalo M. Tavares, de nos educar para a gentileza."
Eusébio André Machado, in Jornal de Letras, Outubro de 2023.
Estreia dia 28 de Outubro na Blackbox, CAC-Arquipélago Programação aqui: https://fusovideoarte.com/fuso-insular/ Fotografia de Gabriela Oliveira |
in "Luz Eléctrica", Tradução de Rui Carvalho Homem, Quasi Edições, 2003.
Francisco Lacerda |
Herberto Helder (1930-2015),
"A Colher na Boca"
in A Nuvem Prateada das Pessoas Graves, Quasi Edições, Maio de 2005.
in Berçário, Quasi Edições, Maio de 2004.
Capa do Disco Elis&Tom Institituto António Carlos Jobim |
Vindimar. Ceifar arroz. Colher amêndoa. Estercar as terras semear no Minguante. No Crescente continuar a semear centeio e cevada. Nos pomares, aquando da última apanha da fruta, dar início à poda e limpeza das árvores. Enxertar (em fenda) cerejeiras, macieiras e pereiras e curar a calda. Na Horta semear, ao ar livre e local definitivo, agrião, cenoura, chicória, feijão, nabo, rabanete, repolho, salsa, em canteiro, acelga, alface, alho-porro, cebola e tomate. Plantar com as primeiras chuvas, os morangueiros, regando até pegarem. Colher feijões e cebolas maiores para semente. No Jardim ir preparando composto e semear amores-perfeitos, begónias, cravos, gipsófilas, margaridas, malmequeres, miosótis, papoilas e as de florescimento primaveril. Plantar bolbos de jacintos, tulipas e narcisos.